Escritório MDDM ganhou concurso para revitalizar a Feira de Trípoli, no Líbano, criado pelo mestre brasileiro nos anos 1960
Feira de Trípoli, no Líbano, passou 25 anos abandonada. Agora projeto quer trasnformar espaço em centro de inovação. Imagem: MDDM / Reprodução
Nos anos 1960 o arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer já era uma grande estrela mundial, referência para toda uma escola de arquitetura. Foi neste momento que ele assinou o projeto para o complexo da Feira Internacional Rachid Karami, em Trípoli, no Líbano. O local é conhecido apenas por Feira de Trípoli.
O espaço abriga 15 prédios e passou os últimos 25 anos abandonado. Até que em 2019 pensou-se na criação de um Centro de Inovação do Conhecimento (KIC), parte da Zona Econômica Especial de Trípoli (TSEZ). Para a adequação do projeto foi lançado um concurso de arquitetura. A proposta selecionada é a do MDDM, escritório com sede em Beirute.
Com mais de 700 inscrições, o concurso internacional teve como objetivo reviver o local e criar um espaço inovador tendo como ponto de partida as estruturas pensadas pelo mestre do modernismo.
Projeto de revitalização e ampliação
A competição exigia requisitos funcionais como a proposta para um parque de negócios e tecnologia, ao mesmo tempo em que impunha restrições conceituais, pedindo a preservação do conceito original de Niemeyer para não comprometer a integridade do local, a herança moderna do edifício ou sua futura indicação na lista dos patrimônios mundiais da UNESCO, situação que foi ventilada em 2018.
A MDDM é comandada pelos arquitetos Imad Aoun e Nadim Younes. A dupla explica, no descritivo do projeto, que optou por uma arquitetura totalmente escavada e integrada no subsolo para minimizar o conflito com os volumes existentes e favorecer mais espaços verdes no térreo. A criação visa atender tanto a requisitos profissionais quanto residenciais.
Outras fotos do projeto:
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